Os piores dados são os da região Nordeste, onde 73.1% das casas registraram insegurança alimentar no último quadrimestre de 2020

247 – 59.4% dos domicílios brasileiros registraram insegurança alimentar no último quadrimestre de 2020. Os piores dados são os da região Nordeste, onde 73.1% das casas registraram insegurança alimentar no período. Os números constam em estudo da Universidade Livre de Berlim, na Alemanha, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e com a Universidade de Brasília (UnB).
No Norte, 67.7% dos domicílios relataram insegurança alimentar, seguido por Centro-Oeste (54.6%), Sudeste (53.5%) e Sul (51.6%).
Nos dados nacionais, 31.7% relataram insegurança leve, 12.7% moderada, e 15% grave. Nesse caso, as pessoas que vivem na casa passaram fome.
63% dos domicílios entrevistados utilizaram o auxílio emergencial em 2020 para compra de alimentos.
O estudo mostra ainda uma piora na dieta dos brasileiros. Foi registrada uma queda de 40% no consumo de carnes, frutas e queijos, e de 36.8% no de hortaliças e legumes.
O estudo define insegurança alimentar de um domicílio como redução na quantidade ou qualidade de alimentos consumidos ou incerteza sobre o acesso à comida no futuro.
Um resumo do estudo foi publicado no Estadão.